3 de jul. de 2009

Porque não me bastaria conversar aqui e ali...
é preciso fazer terapia do grito pra não cair em ‘decepção profunda’
sei o quanto alguns odeiam isso...
e se arvoram em dizer tá mandando recado
deixa o povo errar e fazer merda e aprender assim
e coisas semelhantes
por outro lado...eu preciso dizer EU ME IMPORTO
eu me importo com pessoas
eu me importo que o BDSM,
e principalmente o SEM CULPAS, s
eja um espaço para uma prática SÃO, SADIA e CONSENSUAL
eu me importo que os abusos sejam REALMENTE consentidos
que não haja aproveitadores de carências, de fraquezas, de vulnerabilidades
mas sim que existam pessoas capazes de entender a essência do que eu aprendi lá atrás.
De que o BDSM constrói...liberta...ilumina.
torna voce um ser humano capaz de entender-se e dominar-se.
De alem de tudo aceitar-se na integra. Bem e mal. De ser voce mesmo! E gostar disso.
E no relacionar-se fazer do seu parceiro o melhor, o maior. Não para outros mas para si.
E cada olhar de admiração pelo seu Dominante ou seu submisso voce encher o peito e dizer pois é...é por isso que eu estou aqui ao lado dele.
Mas tudo isso de nada vale, se ali no seu dia-a-dia, voce se apavora com a falta de coerência dele. Se é preciso disfarçar pra que os demais não percebam o quanto ele perdeu a noção. O quanto o Poder assumido lhe fez mal. O quanto se transtornou querendo brincar de deus.
Porque dominar, se falta controle, domínio e coerência é brincar de deus.
E se voce tem poder, isso implica numa puta responsabilidade.
Aquele ser que se entrega a voce tá ali querendo acreditar sempre que voce realmente quer o melhor pra ele. Que sendo sádico, egoísta e egocêntrico voce ainda se importa. Acredita que voce o quer grande, maravilhoso pra ter um MUUUUUUUUUUndo a explorar.
Porque ele realmente acha que voce é magnânimo e não se satisfaz em usar e abusar de pouco. Ele realmente sente que voce o quer, por ele, pelo que ele despido e desnudo oferece. E não que voce o despe e desnuda usufruindo do que lhe retira.
Ele confia e deveria merecer a paga por essa confiança, a VERDADE!
Pois é submissos e submissas
Eu vou me arvorar e dizer claramente A VERDADE mesmo que isso pareça prepotência
e que e leve o seu dominador a dizer a voce cuidado com a vaca.
*rio* *rio* *rio*
eu devo mesmo começar a acreditar que meto medo em dons.
BDSM não é um relação de troca. Isso é um conceito da sociedade capitalista.
Não é uma toma lá da cá. Onde deve haver uma moeda (financeira, emocional ou qq outro tipo) que pague pelo que o dominante lhe oferece.
BDSM é uma relação de resposta, satisfação de desejos.
Aqui há hierarquia e obediência.
Nessa fantasia voce oferta tudo que voce É para uso e abuso.Nunca o que voce tem.
O que voce tem não é oferta submissa, portanto é seu e não dele.
E quem bota limite e medida nesse aspecto é voce.
E lembre-se, não é dinheiro não.
É sua vida.
É seu emprego.
É seu bem estar.
É a manutenção da sua sanidade física, emocional e mental.
Eu sinceramente, fui obrigada recentemente a chafurdar num mar de lama, porque eu ME IMPORTO com o ser humano, e descobri que havia mais Porcos que eu podia imaginar.
Cada vez mais é latente a falta de discernimento de dominadores incapazes de prezar por suas submissas carregadas de carências e vulnerabilidades.
A irresponsabilidade beira a loucura e faz cair por terra qualquer resquício de admiração.
O uso irresponsável do poder é definitivamente decepcionante.
A falta de escrúpulos é indigna da propriedade.
Não encontro palavras pra terminar o texto.
O desfecho seria ‘under’ demais.
Vaca

13 de mai. de 2009

MANUAL DA NEGOCIAÇÃO

pois é...um dia eu não tava fazenu nada...e saiu isso! na verdade as dicas são boas e sábias...mas a verdade é que desacreditamos dos riscos - com a gente nao acontece - e sabotamos algumas validas observações em prol do nosso tesão e do creme meagarantiu tabajara. que se faça essa escolha - mas que seja consciente!

Mas primeiro vamos tentar definir o que vem a ser a negociação? A relação BDSM é um contrato (verbal e/ou escrito). Todo contrato prevê uma negociação. E todo negócio deve beneficiar ambas as partes. Negociar é literalmente discutir, avaliar e ajustar um tácito acordo de realização.

Essa negociação deve persistir durante todo o contrato, pois reflete o crescimento da relação e a superação de limites dos parceiros. Seriam os aditivos....rs

Mas aqui falamos da pré-negociação! Do momento do se dar a conhecer e conhecer o outro. Isso vale pra ambas as partes!

Surgindo um primeiro contato (Chat, grupo, anuncio, etc) e despertando interesses comumente vai-se para a troca de emails e para o MSN. Em seguida telefone. E mais tarde encontros públicos para chegar-se a tão sonhada “sessão”. Não há tempo previsto ou certo ou seguro. Há o seu tempo. Há a sua percepção do momento. A sua segurança de expor-se.

Sim, negociação é pura exposição. Expomos nosso eu mais íntimo, nossos desejos, nossas fantasias, nossas vergonhas,nossos limites e limitações. E mais tarde expomos nossas vidas, nosso rosto e nosso corpo. E algumas vezes nosso espaço social e profissional.

Pra mim é importante que seja uma troca. A negociação é troca. Pergunte, questione, esmiúce, teste quem está do outro lado.Não abra mão de informação ou qq coisa que lhe seja importante. Se faz questão da foto, não de passos a frente sem ela. Seja real, seja verdadeira.

Trabalhe com a interpretação do outro. O que é hard pra você? O que é hard pra ele?O que é humilhação pra você? O que é pra ele? Nunca PRESUMA nada. Nunca pense que entendeu. Esclareça!

Vai haver sedução, vai haver jogo de palavras, vai haver tudo. Ninguém negocia pra perder. Ou você vai apresentar o seu pior? Vai sair falando dos seus defeitos? Não há quem entre nessa e não enalteça qualidades e fique torcendo pra ele não perguntar nada em que tenha que confessar seus defeitinhos detestáveis. E se ele perguntar se você tem celulite? Rs O bom negociador sabe vender seu peixe sem mostrar o cheiro. E todo peixe cheira(ou fede)! Seja honesto mas não seja tolo! Descontraia e fale da celulite perguntando se ele sabe ler em braile...rs.

E lembre-se que muitos supostos defeitos são o seu maior atrativo nesse nosso mundo. Deixe o Top conduzir a negociação mas não perca seu foco pela intenção de agradar. Seja claro no que conhece e não conhece. No que tem ou não o desejo de experimentar. Estabeleça limites sim. A gente sempre os tem. E não presuma que ele já sabe, que esses são os de todo mundo. Não, você não é todo mundo! Tem que haver uma base inicial. Ele tem que ter ponto de partida. Os seus limites atuais são asua referência! Se você não quer usar agulhas diga que não quer. Ele que te prove com o tempo quenão precisa temê-las e que será prazeroso o uso.

Dizer não, não afasta quem te deseja de verdade, e se afasta é porque não te deseja. E se for importante para você resgate, desde que com a real intenção de usar as tais agulhas. Entenda os limites estipulados por ele como limites. Não pense que isso muda quando ele te conhecer. Que esta sendo duro pra impressionar. O desenrolar de uma relação é imprevisível. Então paute-se pela realidade apresentada e terá boas surpresas. Paute-se em possibilidades e....bom...conte com a sorte, porque você vai precisar!

estou anexando um texto com alguns pormenores práticos que acho são maisdirecionados as submissas. são detalhes que aprendi no meu caminhar, não sãoverdades cristalizadas mas ajudar a encontrar caminhos. Não vou publicar geral paranão sentir os chicotes estalando no ar!!!! Recomendável somente para aqueles que nada tem contra subs selvagens rsssss

O ANEXO

Meninas ou meninos,

Não quero ensinar nada a ninguém.

Mas aqui vocês podem avaliar o que quatro anos, dois donos e uma diversidade enorme de assédios e negociações me ofereceram. Já vivi situações extremas como do Chat ao encontro em 7 horas ininterruptas de negociação. E no outro extremo 2 anos de conhecimento e conversa sem sair do virtual. Com uma ainda existente vontade de que um dia talvez... Aqui exponho a minha maneira de pensar e agir ao negociar minha entrega:

- EMAILS: eu não passo da fase de emails se não sentir firmeza e certeza de que o Dominador é BDSM, conhece o babado e sabe do que está falando. Se for um curioso ou simpatizante do assunto busco oferecer meios pra se descobrir, indicando sites e grupos.Deixo aberta a comunicação até que ele se encontre.Aqui apresenta-se e pergunta-se o básico. Quem é , o que faz, como é, estado civil, cidade, disponibilidade pra viajar, tempo de BDSM, praticas preferidas, etc.Nesta fase nada mais justo que buscar informação na comunidade sobre quem é e a respeitabilidade que tem. Não se prenda a julgamentos mas busque ouvir.

Possibilidade de pular essa fase: ser um Dom conhecido e reconhecido no meio.

- no MSN: já aqui deixo me levar pela condução do Dom. Concedo pequenas provas de entrega, mas não viajo em entregas virtuais, digo sempre que não recebo ordens de letrinhas pequenininhas mas apenas do Homem e até então este não está presente. Aqui é hora de conversar, em tempo real, tirar DUVIDAS DE INTERPRETAÇAO! muito comuns. Ou seja você disse gostar de spanking light, ele também – esclareçam o que é light pra cada um!!! Gosta de humilhação??? Diga exatamente o que pensa que é humilhação ou esteja preparada pra tudo!Aqui também vejo como o momento da troca de fotos. E digo TROCA!!! Muito comum Dominador não querer mandar fotos. *sorriso* sorry baby mas sem atração nada feito! E mais sem a confirmação de quem és. Não se trata apenas de visual mas do confirmar que você existe! A confiança na relação BDSM tem q ser mútua!!!

- TELEFONE: no meu caso esse passo é um verdadeiro parto! Porque aqui começa pra mim a invasão de privacidade, e a possibilidade de reais constrangimentos. Celular toca e você não pode falar, ele aproveita a conversa pra lhe constranger provocadoramente.Tem certeza de que conhece SSC e sabe respeitar limites pessoais, familiares e profissionais??? Amiga, tenha!!! Ou prepare-se pra ouvir absurdos e quem sabe até trocar o celular.

- ENCONTRO: eu normalmente parto pro encontro já com a disposição de ir pra “sessão”, somente agendo quando me sinto segura e tranqüila que posso “enfrentar” a fera. Poucas vezes recuei na intenção e fui bem compreendida. Eu só parto pra esse momento quando sei que posso dizer NÃO e ser entendida.Regrinhas básicas para o primeiro encontro: avise alguém do meio do local e horário. Combine previamente para que te liguem e verifiquem como está tudo (ex: se combina com Maria pra te ligar e você atender e chama-la de Joana ela deve ir pro local imediatamente). Eu me arrisco ainda a sugerir alguns detalhes: - a sub tudo pode durante a negociação mas tem que ter sutileza e humildade para pedir, sugerir e até mesmo implorar. Todo Dom/me aprecia ter o ego massageado e se você quer ganhar pontos saiba como fazer e conseguirá favores. - educação acima de tudo. - clareza no momento de sair da negociação unida a capacidade de agradecer a oportunidade, o tempo disposto etc fazem o seu nome na comunidade. - ética. Não passe nada adiante, o que ali foi conversado pertence unicamente a vocês. - seja perseverante e paciente. Não desista num primeiro não. Pode ser um teste. - não seja impertinente. Não lote sua caixa de emails de mensagens a menos que isso lhe seja pedido. - voce é um ser humano, uma pessoa e o Dominador que não sabe reconhecer e valorizar isso não merece sua entrega. E se você não souber mostrar seu valor ele o encontrará em outra pessoa. - enfrente decepções de cabeça erguida. Você não fracassou, aprendeu!!!!

pois é...agora leiam o comennts que enviei a uma amiga antes de lhe mandar meu manual!

pra submissas desavisadas eu lembro:

vaca come pasto adicionado

portanto

alterações de percepção lúcida são comuns eu nao sigo meu 'manual', sigo meus instintos putanos...rsrsrsrs os resultados nao sao garantidos...

nao me culpem nem pelo bem nem pelo mal mas divirtam-se!!!!!!

30 de mar. de 2009

Sou sado mas sou limpinha!

É precisamos pedir emprestado o bordão da ‘diarista’ e aliar às outras tantas explicações mais esta. Depois do desfavor feito pela TV Record na escolha de uma família dita “fetichista” para o programa “Troca de Família” expondo uma pessoa de vida tradicional inclusive a condições de higiene nada aceitáveis.
Este talvez o ponto mais revoltante, para a comunidade BDSM&Fetiches.
Em primeiro lugar já existe uma celeuma própria dentro da nossa comunidade a respeito de uma representação dessa forma tão particular de vivenciar seus desejos e/ou fantasias. É tácito que não há uma representação única que possa referenciar este universo tão amplo e diversificado.
Qualquer opção que se faça por pessoas, casas e/ou festas que simbolizem nosso meio terminam por ser restritas a uma das variadas formas de externar essa sexualidade. Os mundos fetichista e BDSM (bondage&disciplina, dominação&submissão e sadomasoquista) que se aliam por identificação mas se diferenciam pela forma de vivenciar suas escolhas, caracterizam-se principalmente pela diversidade de práticas e mais ainda pela expressão das mesmas de forma absolutamente singular.
Para melhor entendimento é preciso somente lembrar que o universo de fantasias e/ou fetiches nasce da imaginação de cada um e a mente é absolutamente livre, o pensamento é espetacularmente único.
Nas primeiras manifestações diante do programa já tive vontade de expressar minha indignação com a postura da família dita fetichista em ‘exigir’ aceitação de suas opções enquanto desrespeitava totalmente a outra face da moeda. Mas talvez isso fizesse parte do “show” televisivo pautado principalmente na guerra de audiência.
Quando finalmente veio a público uma caracterização da prática sadomasoquista/fetichista como: - universo de supremacia feminina (um entre tantos mundos do nosso universo) - agressividade e desrespeito pelo outro;e, - sujeira.
Ficou difícil manter o silêncio que caracteriza a grande maioria dos praticantes.
Não se engane! Estamos aí dentro da sua casa, do seu trabalho, do seu meio social. Vivemos o nosso dia-a-dia normalmente. Casamos, criamos filhos, vamos às reuniões da escola, ao coquetel de lançamento do seu livro, à boate da hora e a todos os demais lugares que seres humanos freqüentam.
Estamos lá, vestidos tradicional e adequadamente ao ambiente que freqüentamos, falando sobre a política, a seleção brasileira, um novo tratamento estético, a próxima viagem da família. E quando finalmente nos recolhemos a nossa intimidade realizamos nossos fetiches e fantasias, com prazer e responsabilidade. Satisfazemos nossos instintos e equilibramos nossa sexualidade não exercendo a negação dos desejos e fantasias, mas realizando!
Da mesma forma que você não faz sexo com seu parceiro na nossa cara, também não precisamos vestir couro, botar correntes e saltos altíssimos e sair na rua pisando, chicoteando, amarrando.
Fazemos tudo isso, com prazer, higiene e responsabilidade – afinal se não cuidarmos de nós mesmos como dar continuidade ao nosso prazer? visto ser difícil encontrar o parceiro certo pra vivenciar essa sexualidade “exótica” – na nossa intimidade, que pode sim ser privada ou em festas ou casas do gênero. Mas que não precisam de forma alguma extrapolar esses ambientes.
Falo por mim, mas tenho certeza de que também por muitos praticantes, que ao descobrir-nos sadomasoquistas e/ou fetichistas desejamos o respeito alheio e pautamos nossa atitude exatamente na máxima: é dando que se recebe.
Respeitamos para sermos respeitados!!!
Fica o repúdio a mais essa deturpação, pautada num exemplo não representativo, da nossa essência!

25 de nov. de 2008

IDADE BDSM DÁ PEDRA

existe uma necessidade para a prática BDSM chamada maturidade de vida. anexe a eesta a maturidade sexual e emocional e...rumine...tanta MATURA IDADE antes de 30 é uma grande impossibilidade...quer praticar antes disso?
pratique...mas tenha consciencia dos riscos a que se expoe sejam eles físicos, facilmente identificáveis, sexuais, emocionais e de vida.quer casar e ter filhos? o SM não é exatamente o meio apropriado pra encontrar essa pessoa (mas pode acontecer...apenas é menor a probabilidade...bemmmmm menor)
pense trabalho, carreira, etc. até onde voce vai lidar com as intensidades e atrações BDSM e sua vida civil??? vai rolar um evento da empresa com piscina...e o biquini...e as marcas??? vai expor???a maturidade sexual de conhecimento do próprio corpo e de suas reações e alterações via hormonios, emoções, etc. por mais que voce ja tenha comido/dado pense até onde realmente se conhece e sabe o que deseja. ou se tudo é uma grande e deliciosa novidade que voce vai experimentando sem saber se é isso mesmo???
conheci pessoas que abandonaram o SM pela sede com que o viveram na juventude e a graça se perdeu...conheci gente que ousou demais - característica propria dos 20 e poucos anos - e perdeu-se de si mesma.estão te levando ou voce está nessa porque realmente ESCOLHEU estar, porque ja experimentou e sabe que isso é o seu prazer real.e o emocional??
recentemente assisti uma sub que chorava só do Dom falar com ela. ele falava ela se desmanchava. também com 18 anos e 3 meses de prática ela já tinha experimentado quase tudo. aos 18 se deparando com a vida...tenho estrutura emocional para a exposição de mim mesma? pra encarar meus bichos internos? pra olhar de verdade pra maldade do outro e apreciar? ou ainda tô bricando de faz de conta???BDSM é real, e mexe na sua vida....
nao que idade faça melhor ou mais preparada ou menos suscetível a enganos.há pessoas que nunca, nunca amadurecem.
mas que o tempo cronológico permite um acúmulo de experiencias que promovem - a quem se permite - um melhor discernimento, isso nao há duvidas...
ha diferença na forma de assimilar tempo por idade...com o passar dos anos voce percebe menos novidades, seu cerebro já registrou mais coisas e portanto voce apreende mais e aprende menos.
apreEnder é um verbo essencial no BDSM.

24 de nov. de 2008

orgulho submisso

e despojamento implica em deixar de lado as vaidades pessoais.o orgulho de ser submissa vem carregado da serenidade do Ser e envolto no silencio interior de contemplação. quanto mais bela me sinto mais me fecho para refletir minhas transformações.
a submissao - aqui retratada na escravidão ao Dono - implicará na mostra da colheita do plantio Dele.
um exercício difícil mas prazeroso e de mais-valia para vida em geral!!!!!!!!
aprendendo a calar-se valorizando a si mesma torna-se fácil viver no mundo cão
e há quem diga que BDSM é pesado! pisc*

8 de out. de 2008

SENTIMENTOS & BDSM: CRIME???

(((postado na comunidade A.S.M.A. do orkut))) não se faz apologia contra isso. se brada - e aqui eu brado acintosamente - é que a base é outra, a construção é outra. que 90% das crises de submissas advém do não entendimento que a submissão construída sob a égide do amor tende a ser passional e ter um preço altíssimo. para ambos! tem a formula do 'eu me dei inteira pra voce e voce nao me deu valor', 'voce nao pode fazer isso comigo depois de tudo que eu fiz pra voce, por voce'. gosto MUUUUUUUUito da colocação da Lé. veio de brinde, foi prêmio! se o amor homem mulher rola, oh yesssssssssss, afinal somos homens e mulheres. mas torná-lo o componente essencial e meritório da relação BDSM que não é homem&mulher, mas Dominador & submissa é que disvirtua e descaracteriza o BDSM. entre Dominador e submissa existe o amor nasce do respeito e da admiração do poder, da capacidade. entre homem e mulher o amor é da reciprocidade, da cumplicidade, da parceria. no BDSM é o que outro te dá de voce mesmo que te encanta. entender isso vai reduzir a possibilidade das decepções, das desilusões que repetidamente assistimos por ai. porque? porque só se desilude quem se ilude antes. as ilusões são baseadas exatamente nos falsos conceitos, nos entendimentos truncados. no uso das artimanhas erradas. e olha, eu conheço gente que fez o caminho inverso e deu supercerto. ninguem disse que é impossível. mas é complicar o simples. dificultar. ampliar sofrimentos ( e o sofrimento do amor baunilha - lutei pra nao usar esse termo, mas nao deu - não é prazeroso, não é SM). o sofrimento que provém dessa base descaracterizada é depressivo. BDSM está vinculado a dor/sofrimento erótico, prazeroso!!! e vou além... eu desacredito - e isso é pessoal - em amar o Dominador isso seria tradução da síndrome de estocolmo. amor ao algoz, aquele que te faz sofrer... esse amor é soturno, obscuro....e em padroes não BDSM....absolutamente condenável! o que eu admiro no Dominador, eu odiaria no meu homem. que é a crueldade, a impiedade, a sordidez. agora se ele for capaz de controlar tudo isso e ser um homem interessante...pode até ser...quem sabe....que ele desperte algo. pois eu tb preciso que o Dominador seja inteligente, sagaz e bem humorado. é isso...expressar sentimentos não é baunilhar. o descaracterizar é quando a pessoa usa isso pra DEFINIR o BSDM e sai divulgando. uma das coisas, que dinossauras como eu, ficam sempre de cara. é que no nosso time, a gente levava uma 'decada' pra criar coragem de se expressar. a gente se manifesta pra perguntar, pra buscar entendimento, tirar dúvidas. não se chegava no SM e com tres meses saia discorrendo verdades. se tinha o entendimetno do preparo. do crescimento. eu sei, sempre tenho em mente que é uma caminhada. o fato de ter caminhado mais um pouquinho não torna o meu caminho fácil. não faz tudo ocorrer por osmose. eu sei...o quanto é duro...rever alguns conceitos e lidar com isso. eu tenho vontades baunilhas...reações baunilhas. mas estando SM eu contenho, eu administro de forma a agradar. fui adestrada!!!! coisa linda...e nada castradora. hoje se falar em adestrar os próprios dons fuzilam a gente. mas a gente era adestrada sim. era orientada - por quem conhecia o BDSM - e era iniciada. hoje vai perguntar por aí...voce tem Mentor? a resposta é tenho...aliás vários...a fulana conhece? voce suspira e lembra que a fulana que troca de coleira a cada tres meses e vive em crise existencial (não porque nao seja BDSM, nao sirva pra sub...mas porque ainda nao AMADURECEU dentro do SM) está orientando alguém...e sendo chamada de Mentora. afffffffffff entao a questão é...expressar sentimentos??? sim, sempre!!!! mas aprimorando o padrão mental e buscando o entendimento do que é EXPRESSAR SENTIMENTOS. aliás se não houver sinceridade da sub, nao haverá Dom para dominá-la. o domínio só é possivel se a sub se der a conhecer. tudo que ela ocultar fará falta ou sobrará e com certeza vai gerar problemas futuros.

ENTÃO ME PERGUNTARAM COMO???
eu costumo dizer que tive MUUUUUUUIta mas MUUUUUUUUita sorte mesmo. meu primeiro 'contrato' SM foi de formação. na verdade ELE não era meu Dono. a proposta foi clara, me adestrar, me formar uma escrava e me entregar a um Dono da escolha Dele. nao chegamos ao termo...mas o adestramento foi realizado. de forma simples unindo teoria e prática. como???
teoria, nao era esse da filosofia BDSM que se debate, discute. nada disso. era um trabalho com conceitos. eu escrevia para ele diariamente sobre todas as minhas sensações eróticas durante o dia. se acordava com tesao, se me masturbava, se sentia tesão por alguém, etc. ELE adentrava o meu texto e ia mexendo com os conceitos e entendimentos. eu lia e repensava, então esclarecia dúvidas.
por vezes ELE nao respondia. só quando havia algo a pontuar. dessa forma exercia a Dominação Psicológica e me mantia ali ligada a ele.
era claro e simples nas instruções sobre os dias de sessão. dia tal, tal hora, de tal forma. ao nos encontrarmos falava sobre o meu comportamento. e havia apenas uma regra extremamente clara. desobediência significava entrar no carro e ser levada para casa. erros eram castigáveis. dúvidas eram possíveis mas desobedecer era abster do prazer que viria.
esse adestramento era feito em publico. shoppings, restaurantes, lojas.
havia algo especialissimo nisso tudo. todo esse caminhar. da hora em que eu recebi o email avisando da sessão até o motel era todo um preparo. quando lá chegavamos, eu já estava absolutamente submissa. absolutamente desprovida da mulher.
o caminho para o motel vinha sempre com pequenas exposições, torturas e/ou ordens. e lá era sempre uma grande surpresa...
minhas reações foram sendo testadas e reordenadas. como? sabe um cachorro estabanado que vem correndo e joga o Dono no chão ao pular para agradá-lo? entao...ele pode ser ensinado a apenas subir no Dono sem derrubá-lo e esperar o afago.
coisas simples...
para ser vendada, eu tive que aprender a não olhar pra ser imobilizada, eu tive que aprender a ficar quieta pra levar a primeira chicotada, eu tive que aprender a não fugir do chicote
ao exprimir meu orgulho por ser ótima...levei a primeira e dolorosa bofetada de castigo (MUUUUUUito diferente do tapa na cara)
e tudo que eu deseja e ELE concordava era sempre feito de uma forma que eu nao imaginaria nunca.
toda modificação substancial de comportamento. coisas do tipo mudar a aparencia ou algo que influisse na minha vida como um todo. era feita por sugestionamento na volta para casa. quando eu apresentava argumentos para não realizar, ELE nunca contraargumentava, somente repetia 'ficaria bem melhor'.
enfim...isso é adestramento! usa-se características pessoais para realçar as qualidades essenciais.
isso é Mentoração. clareamento de conceitos baseados na interpretação da propria mentorada, levando a repensar e apreEnder com nova leitura. não há influência da interpretação do MENTOR, mas aberturas mentais para o desenvolvimento da escrava.
e vamos finalmente a pergunta: Uma curiosidade, como vc foi adestrada para lidar com isso? Enfim, como separar essas diferentes formas de amar?
eu nao fui especificamente adestrada para isso. eu fui mentorada e tive a sorte de passar por Aquele que conhecia e acreditava nos conceitos e bases BDSM enquanto necessários para uma vivência plena desprovida de culpas. e melhor, fazia tudo isso sem alarde, pelo contrário, com uma discrição e uma elegância que ainda nao reencontrei.
por caracteristica pessoal sou poliamorosa. por experiência e escolha sou hedonista. por convicção sou libertina. e tenho como principal conceito da felicidade de Ser a liberdade.
antes de conhecer o SM eu escondia tudo isso e nem mesmo compreendia essa minha essência. não apenas com ELE como na minha vivência BDSM posterior fui encontrando o eco em mim e aceitando essa essência. fui descobrindo que eu posso pagar o preço de ser assim numa sociedade que nao incentiva 'escolhas' opostas. faço-o consciente.
além disso busco o aprimoramento pessoal. acredito ser necessário se fortalecer, mentalmente principalmente, para SUPORTAR a crueza e lado marginal de ser BDSM.
por mais colorido que se pinte o BDSM é sombrio, é under, é crú, é cruel. quem pratica SM é o nosso persona(gem) instintivo, selvagem (aquele que a vida em sociedade teve que burilar e aprisionar para reduzir conflitos). porque? porque esse lado é egoísta, cruel, desprovido de moral.
quando não compartimentamos os nosso persona(gens) tornamos complexo e dolorosamente danosa a vivência BDSM. porque? porque exercitando o lado animal agredimos o lado social e nos tornamos carregados de culpas, ansiedades e o pior...conflitos internos (saca...o ID e o superego se degladiando...até EGO surtar, baixar UTI...e voce ficar perdidona).
a necessidade de estabelecer medidas, limites para a atuação de cada um está exatamente na manutençao do equilíbrio (olha a sanidade aí gente).
isso nao implica em teatro ou em deixar de ser voce mesma.
implica sim em uma das bases do BDSM: Domínio!!!
o exercício da Dominação não se restringe a prática. porque Dominar? porque submeter? é só o Dom que tem que ter dominio? NÃO! para ofertar poder e dar a Ele a condição de te dominar, voce precisa TER dominio de si.
pra isso viaje no conhecimento interno. perceba suas reações. absorva suas sessões. relate-as. se o Dom nao quiser pra ele. relate-as pra voce. se nao gosta de escrever. faça-o mentalmente. veja-se!!! quanto mais dominio tem de si mais tem a oferecer.
e entao...falavamos de que mesmo?rssssss ah ta! de formas de amar. de separar. ao perceber a submissa como parte de voce tornará possível essa condição. quando voce conseguir olhar o Dominador e vê-lo grande, cruel, algoz...para no momento seguinte, após o gostoso banho beijar o homem comum (e tão especial para voce)...e sorrir gostoso pensando: imagina, Ele é aquilo tudo! ai voce vai descobrir que não é tão dificil separar. é ver com olhos limpos, com mente aberta, com a crueza de fatos. saca algo como olhar clínico.
saca o ginecologista que tem uma gostosona ali de pernas abertas, um buceta linda de morrer, babando pra cair de boca e tem que abstrair a gostosa e fazer o exame clínico. isso nao implica que ele nao a ache gostosa e que a deseje. mas que ele VE a cliente e sonha com a mulher.

18 de set. de 2008

DESABAFO

a maioria das vezes subs devolvem a coleira...é mais comum!
Ruminando aqui...quem dá e tira coleira não é Dominador? Não são eles que alforriam suas escravas? Isso não é básico??? Rumino que sim...a sub pode, e deve, expor a seu Dono insatisfações e desejos mas cabe a ele decidir se é hora de ficar, rever ou partir.
Eu sei...no papel é simples...mas me parece inconcebível que em relações – principalmente D/s – estabelecidas isso parta ou aconteça da parte submissa. A submissão é em si um decisão pautada na admiração, desejo e respeito pelo EXERCÍCIO da dominação. E estando, sob domínio, como decidir ir embora?
É uma reflexão apenas...talvez extremada...mais ainda suplicante.
Ao ler a equivalência de relações baunilhas e SM, pra mim estabelecidas em bases diferentes, me alerta ainda mais sobre o distanciamento dos conceitos básicos que identificam relações BDSM. Sem dúvida HOJE em dia são quase iguais...
Hoje é BDSMista quem deseja ser e não quem se identifica com relações sado-masoquistas. Quem encontra no meio satisfação.
É MUUUUUUUito comum ver gente reclamando: estou MUUUUUUUito decepcionada com o BDSM! Com o BDSM? E como ele reagiu a essa sua insatisfação? Conta aí...A decepção vem com os pseudos BDSMistas, tops ou subs, que não SÃO e resolvem ser e terminam por não se comprometer com a prática responsável. Prática que advém do conhecimento, admiração e respeito mútuo. Da capacidade de lidar com toda a gama de sentimentos e
Pra mim a decisão dentro de uma relação BDSM estabelecida parte sempre do Top. O que o faz tomar decisão? A avaliação do todo, das suas condições e das condições da parte submissa. Eu já ouvi de TOP: esse sofrimento estampado em seu rosto é por minha causa? Se for prefiro perde-la.
É atitude de quem leva EM CONSIDERAÇÃO o todo da relação! A retribuição da confiança submissa.
A parte submissa cabe ser clara e expor, o bom e o considerado ruim (raiva, frustração, angustia). Isso é DURANTE a relação como um todo. E não como RECLAMAÇÃO quando não agüenta mais SE CONTER. Não cabe no BDSM exagerar ou camuflar. Ah! Mas o top não ouve...então amiga não é top. Simples assim.
Relações BDSM terminam por disparidades de disponibilidade e por segmentos de reta diferentes (quando o crescimento pessoal proporcionado leva aos envolvidos por caminhos diversos diante das descobertas). O resto é envolvimento baunilha mesclado ao SM.
Quanto a se manter a mesma pessoa no baunilha e no SM...é fazer do BDSM uma pimenta! nao foi uma resposta ao que vc postou mas a um posicionamento geral que leva as pessoas a estabelecerem comparações entre relacionamentos baunilha x relacionamentos BDSM. um equívoco.
é como comparar jogo de futebol x jogo de volei ambos são jogos e são disputados por atletas mas as regras são diferentes e a pontuação se dá por ações diversas
BDSM exige uma revisão de conceitos e parametros necessários a essa vivência.
meu desabafo é exatamente porque as pessoas ficam criticando O BDSM, o que ocorre no MEIO hoje em dia e nao admitem que se fale que estão interpretando as coisas e modificando as bases a seu bel prazer, como se nao houvessem caracteristicas específicas.
hoje é uma ofensa alguem tentar sugerir levemente que isso ou aquilo não seja BDSM. ofende e vem logo alguem gritando QUEM vai dizer o que é? onde está escrito isso?
seria interessante que o BOOM da comunidade fosse acompanhado do entendimento e da compreensão dos conceitos. concordo ser impossível regrar relações baseadas nas perversidades da mente humana, sendo esta particular e única. mas é perfeitamente possível perceber o que rege a relação sadomasoquista, inclusive D/s: dor!
e basta ser capaz de admitir isso, entender dor como um prazer e nao como algo negativo (a ser evitado), pra começar a entender o BDSM.
eu nem sei se quero entrar nas questões de caráter, qualidades e defeitos. mas só pra constar
EU busco no Dominador qualidades diferentes das que aprecio num homem e MUUUUUUUito do que seria visto como defeito no homem pra mim é qualificação no dominador na MINHA vivência algumas questões de caráter são irrelevantes para a relaçao D/s
isso dá pano pra mangas...e é MUUUUUUUito pessoal. entao esquecemos as avaliações subjetivas (porque a sub pode ter os mesmos defeitos de carater que o Dom e gostar disso), e coloquemos apenas o seguinte:
o Dom tem que ser perverso e apreciar o sofrimento. isso é desejavel no homem? entao...trazendo os dois pra mesma esfera...vou dar nó na minha cabeça pra lidar com ele.
é possivel sim, unir ambos os relacionamentos e lidar com ambos (pra quem quer e tem estomago). mas traze-los a uma esfera única é um risco e uma complexidade fadada a dar problemas...
tema polêmico...e no meio hoje...quase hediondo falar cruamente dele.

HOJE

esse foi escrito pro TANQUE em 2006
(todos os que passaram tiveram seus codinomes)
Entao me deparo com minha imagem
Paro, olho no espelho
Nua e quase transparente
Uma mulher transfigurada
Um novo semblante
Maior tranquilidade
Aliada ao ar de luxúria
Puxo o cabelo
Ergo a perna
Aliso a coxa
Com um olhar cálido
Percebo a boca entreaberta
Fecho os olhos e me preenchem sensações
Volto ligeira ao que fazia
A arrumação do quarto
A separação dos acessórios
A escolha dos aromas
A penumbra planejada
Tiro de lá os sapatos
O despojamento toma conta de mim
Volto ao espelho
De frente
Percebo as curvas
As desenho mentalmente
Pressentindo a mão que não tardará
Serei eu sua próxima vítima
Serei eu sua brincadeira
Serei eu depositária
do sadismo
da fome
das secreções
Serei eu SUA
mais uma vez
Todo meu ventre já lateja
Deito-me
Alongo o corpo na cama
Estico
Movimento
Contorço
As sensações ampliam-se
Sei que chega logo
Sei que está aí
Atrás dessa porta
A visão do chicote
estirado sobre a mesinha
Me faz tremer
Ja respiro diferente
O som da chave
A escuridão
Queimo!
Ele me fez assim...saudade imensa...do tamanho Dele!

11 de set. de 2008

Eu era uma vadia

Entrei nessa pelo prazer sexual. Algo mais divertido e elaborado que o comum (e o meu comum já era bastante incomum). Já havia eu viajado pelas pastagens liberais, do swing ao bacanal, da experiência bi ao gang-bang. Sempre fui meio devoradora, gostava dos prazeres imediatos. Tinha fome e saciava minha sede. Os pudores já tinham se perdido pelo ralo. O BDSM parecia algo mais. A chance do uso e abuso sexual, foi e continua sendo, o meu chamariz. Homens me usando. Essa era a fantasia recorrente. Sempre no plural. Tudo bem tinha chicote, vela, etc. Mas isso tudo era acessório...o principal era ser ‘oficialmente’ a puta de alguém. Quando eu parei com o oba-oba inicial, indo aqui e a ali fazer sessãozinha com ‘rapazes safados’ e comecei a me deparar com Dominadores efetivamente, foi que começou a cair mais a ficha. Eles queriam algo mais, e eu queria oferecer isso. Acho que nessa época eu já deixara o nick inicial ‘vadia de brasilia’ e me tornara vaca profana DF. Na época eu fazia a minha descrição assim: alta, branca, cab e olhos castanhos, em forma, ampla comissão de frente, ancas largas e pernas torneadas. Hehehehe...deixava eles doidos,e não mentia (nada como saber valorizar). A vaca veio de uma sacanagem...boa...eu lembrei da música, via um monte de mulher se dizendo cadela...achei perfeitinho. Afinal xingar de vaca sempre foi mais forte que de cadela. Como boa exibicionista eu queria sobressair... Depois, quando começaram a reagir (ueba!) eu botei explicação: Vaca = up grade de cadela Profana = porque eu deixo profanar o que me é mais sagrado (!) meu corpo. Ficou bacaninha né! Então... eu comecei a realmente entrar no BDSM! E bingo! Lembrei de um clássico que li aos 22 anos, por acaso total: Historia de O. Eu li aquilo e enlouqueci, era tudo que eu desejava. Um lugar daqueles, vários homens, um carcereiro, a exposição de partes do corpo, toques, castigos. Ulalá! Comecei a tomar conhecimento dos meus próprios desejos e a ordená-los então. Os desconhecidos com quem realizei fantasias (irresponsavelmente) tornavam-se dispensáveis. Agora eu descobrira que havia homens que apreciavam aquela falta de pudor e moral, e mais desejavam me ter ao lado deles para isso. Descobri que tinha a permissão (do mundo) para ser assim. E eu cresci...

9 de set. de 2008

abrindo a porteira

faz tempo que tento criar esse espaço...hoje o configurei...não sei ainda o que vou escrever...
ja tive motivos vários para escrever um blog...para fazer um registro da minha história, mas sempre fui desorganizada demais pra isso. peço então que nao esperem MUUUUUUUito, nem tão pouco. vamos ver aonde minhas vontades me levam, já que meus desejos me trouxeram até aqui.
já vai longe, quase 07 anos (aliás já aviso sou péssima com datas...nao atentem a cronologia de fatos), que esbarrei numa sala de chat comum com um Dominador - mais tarde descobri que era um switcher, talvez um curioso apenas - e ele me pescou, olhou e determinou: és submissa...a de maior pontuação até hoje...vá pra fetiches!
e lá fui eu...ainda vadia...adentrar aquele mar de tendências, conversas, direções que me apontaram a mim. ali me criei vaca profana. ali ganhei o sMUUUUUUUUUacks para cumprimentar os amigos. ali descobri caminhos vários para conhecer um mundo, um universo de prazeres.
segui minha viagem, mugindo aqui e ali mas principalmente ruminando. como fazem as vacas ia maturando tudo que me chegava. fui abrindo porteiras internas...encontrando respostas...minhas!
me fortaleci...solidifiquei...e tomei gosto!
aos poucos vou dividindo isso com aqueles que apreciarem a leitura.
sejam TODOS MUUUUUUUUUUUUUito bem vindos!
e nao se esqueçam:
bom humor, ironia e MUUUUUUUUito sadismo são parte integrante
nem tudo que aqui se reflete...reflete fatos reais
os surtos de febre aftosa e as crises da vaca louca são permitidos
e vacas voam!
e o Ministério da Saúde Bovina adverte:
quem segue a vaca vai pro brejo!

a escolha e responsabilidade são suas